Planejamento. Esta simples palavra deve ser o mantra de quem pensa em guardar dinheiro para comprar um apartamento próprio mesmo ganhando pouco.
Ao contrário do que muitos imaginam, não é preciso apertar totalmente os cintos ou fazer malabarismos para realizar este sonho. No final das contas, pode ser uma tarefa mais simples do que se imagina, mas requer compromisso com esse objetivo.
Há quem opte por juntar dinheiro para pagar o imóvel à vista e aqueles que decidam guardar apenas o valor para a entrada, apostando no financiamento do restante da dívida. Independentemente de qual seja o seu caso, é preciso ter alguma quantia reservada.
Abaixo, confira dicas para ganhar dinheiro e comprar um apartamento:
1. Avalie seus hábitos financeiros
O primeiro passo para dar início a este empreendimento é avaliar seus hábitos financeiros. Isso significa que você precisa compreender que para acumular um valor alto, é fundamental construir hábitos financeiros saudáveis. Portanto, disciplina tem de ser sua palavra de ordem, para não se enrolar com gastos invisíveis, que à primeira vista se mostram inofensivos, mas que lá na frente podem comprometer parte importante do orçamento. Por essa razão, recomenda-se que o futuro comprador do imóvel priorize a construção de uma reserva mensal. Como fazer isso?
A ajuda de aplicativos de gerenciamento de finanças pessoais são verdadeiros anjos da guarda nessa caminhada. Simples e fáceis de usar, eles ajudam a monitorar gastos. Os mais indicados para essa tarefa são Guia de Bolso, 52 semanas e Organizee. Todos estão disponíveis para os sistemas Android e iOs.
Essas plataformas apresentam ferramentas para que o usuário controle suas contas, gastos nos cartões de crédito, despesas e receitas. A proposta desses aplicativos é apresentar ao usuário uma visão geral de gastos para saber onde é possível economizar e onde não é.
Além disso, essas plataformas também oferecem dicas de finanças especializadas para cada usuário. Baixando o app em 3, 2, 1…
2. Consumo consciente = fundo de reserva
A maior parte do sistema imobiliário brasileiro permite o financiamento de até 80% do valor total do imóvel. Dessa forma, para comprar uma casa ou apartamento próprios, é importante juntar pelo menos 20% do preço da propriedade.
Se sua prioridade é economizar para comprar um imóvel comece a controlar seus gastos. Com ajuda de planilhas ou aplicativos específicos identifique os gastos necessários e prioritários. A partir disso, você terá noção de onde pode tirar verba para criar seu fundo de reserva.
Aliado a isso, pense duas vezes antes de fazer compras por impulso. Uma boa dica é colocar os itens nos carrinhos de compra virtuais e, depois de 24 horas voltar a eles. Pergunte-se: são itens essenciais? Se depois desse tempo você perceber que era uma compra por impulso, esvazie o carrinho e guarde o dinheiro!
Cada vez mais é necessário que as pessoas tenham um consumo consciente. Além de evitar gastos supérfluos e acúmulo de itens que vão ficar encostados na sua casa, ainda contribui para a adoção de práticas ESG (governança ambiental, social e corporativa, em tradução livre), ou seja, ações que ajudam empresas e pessoas físicas na avaliação de como podem trabalhar em prol de objetivos sociais.
Esse acúmulo de capital deve ser direcionado em aplicações de pouco risco para que esse valor não fique disponível para gastos emergenciais, jogando por terra o plano da casa própria. Vale lembrar que 20% é o valor mínimo necessário para dar entrada em um financiamento imobiliário. Assim, quanto maior for sua reserva, menos juros serão cobrados na compra, reduzindo bem o valor das parcelas e, consequentemente, do valor final.
3. Poupe e adapte-se ao novo estilo financeiro
Especialistas em financiamentos imobiliários recomendam que o comprador de um imóvel próprio poupe cerca de 30% da sua renda mensal enquanto estiver guardando dinheiro para a entrada.
Essa ‘poupança’ considerável facilita a adaptação a um estilo de vida mais econômico para quando chegar o momento de pagamento das parcelas. Fazendo esse ‘treinamento’, o mutuário não sofrerá com a mudança radical nas finanças e estará preparado, inclusive, para os possíveis gastos adicionais.
4 – Gastos adicionais podem se tornar uma realidade
Poupar 30% de sua renda para dar entrada no financiamento imobiliário é um exercício para as mudanças financeiras que estão a caminho. Se preparar para este momento é essencial pois, invariavelmente, haverá despesas extras, como o valor da escritura e da documentação.
É importante lembrar que a compra de um imóvel envolve certa burocracia: além de pagar os papéis do banco, o comprador tem o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para pagar, junto aos custos com cartório, análise jurídica da documentação, avaliação do imóvel, entre outros. Sabendo antecipadamente desses gastos, você evita surpresas desagradáveis. Estar preparado é tudo!
5. Conheça a região
É imprescindível levar em conta a região do imóvel antes de começar a juntar dinheiro para comprá-lo. Nem todo mundo leva essa questão em consideração, mas é uma informação bastante relevante para ter um planejamento financeiro de sucesso. Vale lembrar que o custo de vida costuma variar entre um bairro e outro e isso pode resultar em dificuldades no futuro.
Seguindo essas cinco dicas você conseguirá atingir seu objetivo de juntar dinheiro para a entrada ou compra do apartamento próprio sem precisar renunciar a tudo o que gosta de fazer. Pode apostar, depois dessa experiência você saberá lidar melhor com suas finanças pessoais para aproveitar a vida sem passar o tempo todo pensando em como pagar as contas! É benefício para todos os lados!
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